As Festas do São Roque voltaram à Cidade Velha para ficar. O balanço dos três dias de festejos, que tiveram por cenário a Baixa do sítio histórico, mostram a forte adesão do público: de todo o Município da Ribeira Grande de Santiago afluíram habitantes, mas houve muita gente que veio de fora, dos municípios vizinhos. Milhares de pessoas participaram no mini-festival de música na noite de sábado e já alguns milhares tinham presenciado a eleição de Miss Verão 2009, havido na noite de sexta-feira.
Embora a linha geral da actividade lúdica e cultural da Cidade Velha seja essencialmente virada para eventos que atraiam o chamado “Turismo Cultural”, o burgo histórico, hoje Cidade de Santiago, não dispensa que, de tempos a tempos, seja também palco de acontecimentos que mais directamente se prendem com a vivência própria da sua população. Acontece com a Festa do Santíssimo Nome de Jesus, em Janeiro, voltou a acontecer as Festas do São Roque – um santo cuja tradição está associada à antiga cidade da Ribeira Grande (diz a lenda que as relíquias do santo, nascido francês, aportaram à Ribeira Grande de Santiago e que o barco que os transportou foi o único que escapou a um naufrágio, milagre que estas Festas evocam).
Festa do mar e das suas gentes, S. Roque teve no domingo, depois da missa celebrada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e de uma pequena procissão desde o templo até ao porto, a benção das embarcações, especialmente decoradas. Houve concurso para a escolha do bote melhor enfeitado (predominou a ligação entre a ruralidade do vale da Ribeira de Maria Parda e a faina pesqueira, afinal uma característica da Cidade Velha), candidataram-se dez, tendo o primeiro prémio sido atribuído, por unanimidade do júri, ao bote “Leão do Mar”, sendo o segundo lugar atribuído ao bote “Ery” e o terceiro ao “Santa Liberdade”.
Depois do concurso, alguns dos botes saíram ao mar, evoluindo ao largo sob vigilância atenta da Polícia Marítima que, para o efeito, destacou uma embarcação. A bordo de um dos botes esteve o Presidente da Câmara, Manuel Monteiro de Pina. Enquanto isso, na praia do porto da Cidade Velha actuou a Banda Municipal de S. Domingos, autarquia que este ano se associou aos festejos.
Na noite de sexta-feira, no Largo do Pelourinho, houve eleição da Miss Verão 2009, tendo participado catorze candidatas. No sábado, houve teatro de rua apresentado pelo Grupo de Teatro Experimental da Câmara de S. Domingos (prenúncio de actividade teatral que se prepara para ser um dos atractivos de Cidade Velha) e um mini-festival de música que teve a participação de treze grupos de batucadeiras do Município e de um cartaz com artistas, alguns vindos da Diáspora, casos de Maíza (vinda de Portugal) e de Eliseu (vindo de França), além de Zé Espanhol, Januário, Nhelas, entre outros.
Festas do São Roque, de cariz popular, retomam assim o seu lugar na Cidade Velha, integrando-se no Programa “Verão 2009”, essencialmente de carácter desportivo, agora entrado numa segunda fase. Por isso, houve prova de atletismo, correndo-se a distância entre S. Martinho Grande e Cidade Velha, e uma prova de natação.
Embora a linha geral da actividade lúdica e cultural da Cidade Velha seja essencialmente virada para eventos que atraiam o chamado “Turismo Cultural”, o burgo histórico, hoje Cidade de Santiago, não dispensa que, de tempos a tempos, seja também palco de acontecimentos que mais directamente se prendem com a vivência própria da sua população. Acontece com a Festa do Santíssimo Nome de Jesus, em Janeiro, voltou a acontecer as Festas do São Roque – um santo cuja tradição está associada à antiga cidade da Ribeira Grande (diz a lenda que as relíquias do santo, nascido francês, aportaram à Ribeira Grande de Santiago e que o barco que os transportou foi o único que escapou a um naufrágio, milagre que estas Festas evocam).
Festa do mar e das suas gentes, S. Roque teve no domingo, depois da missa celebrada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e de uma pequena procissão desde o templo até ao porto, a benção das embarcações, especialmente decoradas. Houve concurso para a escolha do bote melhor enfeitado (predominou a ligação entre a ruralidade do vale da Ribeira de Maria Parda e a faina pesqueira, afinal uma característica da Cidade Velha), candidataram-se dez, tendo o primeiro prémio sido atribuído, por unanimidade do júri, ao bote “Leão do Mar”, sendo o segundo lugar atribuído ao bote “Ery” e o terceiro ao “Santa Liberdade”.
Depois do concurso, alguns dos botes saíram ao mar, evoluindo ao largo sob vigilância atenta da Polícia Marítima que, para o efeito, destacou uma embarcação. A bordo de um dos botes esteve o Presidente da Câmara, Manuel Monteiro de Pina. Enquanto isso, na praia do porto da Cidade Velha actuou a Banda Municipal de S. Domingos, autarquia que este ano se associou aos festejos.
Na noite de sexta-feira, no Largo do Pelourinho, houve eleição da Miss Verão 2009, tendo participado catorze candidatas. No sábado, houve teatro de rua apresentado pelo Grupo de Teatro Experimental da Câmara de S. Domingos (prenúncio de actividade teatral que se prepara para ser um dos atractivos de Cidade Velha) e um mini-festival de música que teve a participação de treze grupos de batucadeiras do Município e de um cartaz com artistas, alguns vindos da Diáspora, casos de Maíza (vinda de Portugal) e de Eliseu (vindo de França), além de Zé Espanhol, Januário, Nhelas, entre outros.
Festas do São Roque, de cariz popular, retomam assim o seu lugar na Cidade Velha, integrando-se no Programa “Verão 2009”, essencialmente de carácter desportivo, agora entrado numa segunda fase. Por isso, houve prova de atletismo, correndo-se a distância entre S. Martinho Grande e Cidade Velha, e uma prova de natação.